Feliz Ano Novo!


 

Celebra-se o fim de um ciclo e o início de outro. Embora 2020 tenha sido um ano exigente e particularmente difícil, também foi um ano de mudança, de união, de amor e de descoberta. Foi um ano de crescimento pessoal, de despedidas inusitadas, de reformulação de objetivos de vida e desenvolvimento. Foi um ano estranho, doloroso e de sonhos adiados. Mas passou, como todos os outros.
Não obstante as regras e confinamentos, continuam-se a ouvir os foguetes estourarem e vêem-se partículas cintilantes, coloridas e vibrantes, iluminarem o céu. Misturam-se as emoções. Vêm as lágrimas, vêm os sorrisos, aperta-se o coração ao lembrar as pessoas queridas que partiram com e sem covid. Alivia-se a alma por se ter a sensação que está a encerrar um ciclo. Uma ilusão agridoce, mas que nos faz ter a esperança de um ano melhor. Sabemos que o dia de hoje é apenas o dia a seguir ao de ontem. Mais um dia na nossa vida, menos um para viver.
Apesar de todas as dificuldades que ultrapassámos, de todas as decisões que tomámos e de todas as coisas que não pudemos controlar, mas nos fizeram amadurecer de alguma forma, os rituais de final de ano mantêm-se. E mantêm-se apenas por uma razão: não é o fim de um ciclo que estamos a celebrar. É a vida. A possibilidade de escrever um novo capítulo, com mais um ano de experiência na nossa bagagem.
Ouvem-se os foguetes, fazem-se brindes acompanhados ou sozinhos, e interiormente desejamos que 2021 represente uma nova oportunidade. A única coisa que sabemos é que vamos enfrentar o desconhecido e que o “normal” nunca mais será o normal que conhecíamos. Doravante, será sempre um novo “normal”.
Por isso, celebremos. A vida é o bem mais precioso que temos para celebrar.
A todos, muita saúde e muito amor. O resto é a soma dos primeiros. Bom Ano!

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