Insomnia



As noites são insones quando a voz da mente fala sem cessar. O silêncio lá de fora é interrompido pelo ruído interminável dos pensamentos que não dão descanso ao corpo, que vira e revira numa tentativa de achar uma qualquer posição confortável. Olha-se para o relógio e vê-se as horas passar com uma rapidez assustadora. O desespero traz mais pensamentos que, num fio condutor, constróem histórias que podem vir a tornar-se verdadeiras e que, se assim for, são pesadelos reais.
E quando, finalmente, nos rendemos ao cansaço, entramos num mundo quase-real de sonhos, que mais não são as manifestações dos nossos pensamentos mais bizarros.
O despertador toca pela manhã e abrimos os olhos, com a sensação de que mais valia não os abrir, porque pelo menos enquanto dormimos, nada é real.

Comentários

Nilson Barcelli disse…
Tenho pouquíssimas insónias, talvez 2 ou 3 por ano, mas tudo se passa como descreveste...
Laura, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Dra. Laura Alho disse…
Ainda bem que são raras. Essas malvadas podem ser muitíssimo inconvenientes!
Lucas Sabino disse…
muito bom, o texto é seu?
Dra. Laura Alho disse…
Olá Lucas!
É de minha autoria, sim. :)
Cumprimentos,
Laura Alho

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